As chuvas recorrentes vêm dificultando a colheita da soja.
Em Maringá e no seu entorno, ainda não há relato de perdas e os técnicos afirmam que, a permanecer nesse ritmo, a colheita pode sofrer um atraso maior que o estimado, lembrando que poucos produtores, até agora, fizeram a dessecação ? prática essa utilizada para acelerar o término do ciclo das lavouras. Sem dessecar, a soja vai completando seu ciclo naturalmente.
Os produtores têm aproveitado qualquer abertura do tempo para realizar a colheita, como se viu no último final de semana. Em Floresta, por exemplo, só no domingo (19), a unidade da Cocamar recebeu quase 3,5 mil toneladas, um dos maiores volumes de sua história. Em Doutor Camargo e São Jorge do Ivaí, outros importantes municípios produtores, a situação é a mesma, sem o registro de perdas.
O protelamento na colheita da soja pode acabar atrapalhando, também, o plantio do milho de inverno, cuja janela ideal se esgota ao final da primeira quinzena de março.
Já na região de Londrina, onde o ciclo da soja é geralmente mais tardio, a preocupação, por ora, é que a umidade excessiva promova um ataque ainda mais intenso da ferrugem.