Como faz a cada seis meses, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial promove entre terça-feira da próxima semana (dia 2/7) a quarta-feira (10) da semana seguinte, uma rodada de reuniões com os cooperados espalhados pelas regiões atendidas pela cooperativa.
Nessas reuniões, os dirigentes fazem uma prestação de contas do primeiro semestre, apresentam as projeções para o segundo e ficam à disposição para conversar pessoalmente com os produtores, sanando eventuais dúvidas, ouvindo seus comentários e sugestões.
Na manhã de quinta-feira (27), para uma apresentação geral dos pontos que serão tratados, foram reunidos em Maringá, na sede da Cocamar, os integrantes dos Conselhos de Administração, fiscal e Consultivo. Na ocasião, foi realizada também uma apresentação de pesquisa de satisfação realizada entre os cooperados durante a última safra de verão, pelo gerente de Cooperativismo, João Sadao, cuja nota média geral foi de 8,9, considerada bastante positiva.
Houve, ainda, uma palestra com o especialista na área ambiental, Victor Hugo Burko, sobre a urgência de os produtores acelerarem a sua regularização ambiental. Segundo ele, o cerco vem se fechando e já a partir de 1º de janeiro do próximo ano a União Europeia não aceitará importar, sem rastreabilidade, soja em grão e seus derivados, do Brasil. E chamou atenção para uma contagem regressiva: até a safra de verão 2025/26, produtores ainda em situação irregular sofrerão restrições para financiar seu plantio, obter crédito, comercializar a safra e realizar qualquer operação em cartório.
Entre outros assuntos, o presidente executivo Divanir Higino comentou sobre a Jornada do Cooperado, destacando a boa avaliação dos produtores obtida na citada pesquisa. Ele falou ainda a respeito da análise de qualidade que é feita em laboratório mantido pela Cocamar em Maringá, de amostragens dos fertilizantes antes de sua entrega aos cooperados. “Com isso, eles recebem exatamente o que compraram”.
Higino destacou, também, a necessidade de os produtores fazerem a regularização de registro imobiliário de propriedades situadas em áreas de fronteira. No caso do Paraná, que tem fronteira física com o Paraguai e a Argentina, 139 municípios estão sob legislação específica, de acordo com a Lei Federal nº 13.178/2015. A regularização, que precisa ser feita até 22/10/2025, garante a segurança jurídica da propriedade, confirmando a validade dos direitos adquiridos anteriormente e possibilita o acesso a créditos e financiamentos.