Quebramento de hastes na cultura da soja, um problema observado por produtores em diversos municípios das regiões atendidas pela Cocamar, no norte do Paraná.
Para avaliar a situação e as suas possíveis causas, o Departamento Técnico da cooperativa promoveu um giro por lavouras da região norte do Paraná, em que o engenheiro agrônomo do Grupo Mais, Osmar Buratto, foi acompanhado de dois pesquisadores fitopatologistas da Embrapa Soja, o Dr. Maurício Meyer e a Dra. Cláudia Vieira.
Eles visitaram, entre outros, o município de Bela Vista do Paraíso, a 40km de Londrina, onde estiveram na propriedade do cooperado Luiz Antônio Reis.
As observações apontam que as variações climáticas nos últimos meses, acabaram produzindo um efeito nas lavouras que foram além da perda do potencial produtivo, causada pela falta de umidade ocorrida entre meados de dezembro ao final da primeira quinzena de janeiro.
Segundo Osmar, até o início da estiagem, a soja se desenvolveu normalmente, mas com a falta de chuvas e sob forte estresse, as plantas cessaram o crescimento. Semanas depois, com o retorno das precipitações, elas voltaram a crescer e muitas não sustentaram o próprio peso, havendo quebramento de hastes, o que abriu caminho para o surgimento de enfermidades que foram identificadas como macrophomina, phytophthora, fusarium, diaporthe e colletorich.
Além do quebramento de hastes, foi registrado ainda abortamento de vagens e apodrecimento de grãos.
Autor: Imprensa Cocamar