Cerca de 90 produtoras de várias regiões do estado participaram na manhã de quarta-feira (29/3) na Unidade de Difusão de Tecnologias da Cocamar Cooperativa Agroindustrial em Floresta, município vizinho a Maringá, da 2ª edição do evento Conectadas, promovido pela Cocamar Máquinas/Concessionária John Deere.
Ao fazer sua saudação, o superintendente da concessionária, Arquimedes Alexandrino, disse que o objetivo não se resume a apenas vender máquinas. "A Cocamar Máquinas está preparada para atender a todo o ecossistema de tecnologias e serviços John Deere, no sentido de oferecer soluções às demandas dos clientes".
Algumas pessoas poderiam perguntar, segundo Arquimedes, por qual motivo uma concessionária de máquinas agrícolas se empenha em oferecer iniciativas como o programa Solo Forte, o Projeto de Linha, o pacote de conectividade, as aplicações em taxas variáveis e outras. A explicação é que, "pertencendo à rede de concessionários John Deere, a Cocamar Máquinas atua de acordo com uma visão global no sentido de que a propriedade rural se torne mais sustentável".
E mesmo que trabalhe com maquinários de outras marcas, a produtora e o produtor podem contar com a Cocamar Máquinas para a incorporação das mais avançadas tecnologias.
"A partir de agora, vamos promover esse evento todos os anos, sempre no mês de março, em que se homenageia a mulher, nas espaçosas instalações da UDT em Floresta", anunciou.
A programação constou também de um pronunciamento da engenheira mecânica Naiara Martinelli, gerente de suporte ao cliente John Deere, sobre a sua trajetória na companhia, do gerente corporativo de agricultura de precisão da Cocamar Máquinas, Bruno Guidi, e da produtora Carla Rossato, que faz a gestão de propriedades da família em Sertanópolis, Sertaneja e Santa Mariana, municípios do norte do Paraná.
Carla citou que sua família ingressou em 1975 na atividade, a partir de 2009 passou a trabalhar com maquinários John Deere e hoje está selecionada entre as Propriedades do Futuro pela Cocamar Máquinas.
"Praticamente todos os nossos maquinários são John Deere", contou a produtora, lembrando que o pai sempre incentivou o investimento em tecnologia. "Como a propriedade é uma indústria a céu aberto, o emprego de tecnologia ajuda a reduzir riscos e ela se paga rápido", disse, ressaltando ainda que "se hoje os recursos tecnológicos proporcionam mais produtividade, imagine o que nos reserva o futuro".
Carla explicou que acompanha todas as operações atentamente e o uso do piloto automático, por exemplo, assegura mais horas trabalhadas com maior rendimento operacional, fazendo também com que o operador dê mais atenção à eficiência do equipamento e da própria operação.
As taxas variáveis, por sua vez, trazem economia de insumos, garantindo mais competitividade ao negócio, sendo que a correção do solo é feita todos os anos em suas áreas. Ela disse também que a tecnologia de aplicação Exactapply garante maior aproveitamento da vazão, com média de 30 pulsos por segundo, ao passo que os equipamentos da concorrência se resumem de 10 a 15 pulsos por segundo.
Já o monitoramento, segundo Carla, é sinônimo de qualidade de aplicação, com parâmetros meteorológicos e mais assertividade na operação, enquanto a tecnologia de colheita proporciona mais qualidade dos grãos. Por fim, ao falar do Centro de Soluções Conectadas (CSC), a produtora disse ser a certeza de que o processo será agilizado. "Tempo é dinheiro e a propriedade fica mais sustentável", completou.
Agora, após a colheita de soja e o plantio das culturas de inverno, ela vai se reunir com os profissionais da Cocamar Máquinas para uma avaliação da safra e saber em quais pontos é possível melhorar.
Em seguida, as participantes foram divididas em grupos para um rodízio por várias estações distribuídas pela UDT, onde foram abordados temas específicos sobre as práticas e tecnologias que podem ser utilizadas para que a produtora e o produtor tenham mais rentabilidade.